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Observando a Vida y Mística na Vida Diária

para poder permitir-me ser eu mesma

Observando a Vida y Mística na Vida Diária es el libro Observando a la Vida y Mística en la Vida Diaria traducido al portugués brasileño. Puedes leer toda la informacion sobre la versión española de este libro pinchando aquí.

Mientras esta web no esté traducida al portugués brasileño, voy a poner un poco de informacion del libro en lengua portuguesa, traducido por Ananda (Rosemari Gonçalves).

Tradução por: Ananda (Rosemari Gonçalves)
Gênero: Poesia
Tema: Teologia Prática, Teologia Moral.

Aproveitando a edição de “Observando a Vida”, introduzo este novo livreto, reflexo maior de meu estado e sentimento atual, porque a cada instante morremos e a cada instante voltamos a nascer.

Sirva, portanto como um novo florescimento do Ser em conexão com a divindade.

Espero com amor sincero que este livro os inspire, instigue e anime em nosso crescimento interno, reforçando vosso desejo de conexão divina com a totalidade.

Nota sobre as ilustrações  

Antes que comeces a ler este livro quero comentar uma coisa sobre os desenhos? Estes foram elaborados, na sua grande maioria, por meus filhos. Para isso, eu lhes lia os poemas que já tinha escrito e eles escolhiam aqueles que desejavam ilustrar, decidindo por eles mesmo como representa-los. Raras vezes me apresentaram algumas dúvidas a respeito da abstração da expressão escrita e eu lhes respondia do modo mais sucinto e simples possível.

Através dos desenhos eles refletem tanto o seu mundo como o meu...

Observando a Vida - leitura da amostra 1

Se para uma pergunta
resposta queres achar,
N
ão comas, nem bebas
nem penses nela outra vez.

Senta-te e medita
para a mente
e tudo chegará.
Ent
ão escutarás
com voz contundente e segura
aquela resposta
que as portas te abrirá.
Somente então descobrirás
que a resposta, na própria pergunta está.

************************************************************

O Universo me fala
mas eu me empenho
com reiterada teimosia
em n
ão ver mais além
da irrealidade.
Em cumprir uma meta,
um futuro
ou um sonho quase de momento
em vez de deixar-me levar,
fluir com a voz do vento.

O Universo me avisa
me diz e me fala
uma e outra vez
at
é que por fim
quando não é possível a ação
ou quando meu sonho começa a realizar-se
deixando livre o pensamento,
vejo e descubro,
escuto,
a voz já distante
do Plano Divino
que permitiu que seguisse meu destino.

Então meus olhos se abrem
e ainda que não possa atuar
sim, posso dar graças à vida
por ensinar-me a ver
minha enorme cegueira
e, deste mod, alguma vez
eu alcanço não só ver ao mesmo tempo
sen
ão ser simplesmente
essa voz gritada pelo vento.

**********************************************************

Em vez de anular a mente
alargar o coração
para assim compensar
e chegar mais à frente.

*********************************************************

Quanto mais busco a liberdade
e aparentemente mais a encontro
mais vejo, mais sinto
que antes sim era livre
do não-saber.

Cada brilho de luz me serve para saber
e poder veja
um elo, uma cadeia
infinitos laços entretecidos
como teias de aranha
de um cosmo inexistente
e sonhador.

*********************************************************

A fúria do orgulho
vozes de um ego que nos delata
Eco de um passado
em um presente ao qual se ata.

Mas, não
isso já se foi
em mim está
deixá-lo se introduzir
ou as portas abrir
do amor e à minha verdade
para permitir-me viver
e livre sentir.

Explicação do desenho que mostra o último poema

Céu, Sol, nuvens, um pássaro, montanhas, macieira e casa


A porta está aberta e em seu interior habita um enorme coração – o Amor.


O inquilino observa com a fogueira acesa. Ele decidiu não permitir a entrada do orgulho (homem situado à esquerda da casa) e deixa passagem livre à verdade (pequeno coração situado na porta).


Comentário de Altair

Mística na Vida Diária - leitura da amostra 2

Amado meu
hoje decidiste
não me abrir as portas
mas eu sei
que ainda assim
teu coração me sorriu
porque não eras tu mas eu
que possuo
um órgão endurecido
após anos e anos
vidas e vidas
de maus-tratos e ignorância
permitindo com isso
os berros de minha alma
sem que tampouco
pudesse eu ouvi-los
mas Graças a Ele,
Graças a Ti,
pude escutá-lo
e com isso compreender
a Verdade a que me neguei.
Ainda assim
há noites como a passada
em que embora eu dedique
horas e horas
tu me falas mas não me abres as portas
pois sabes perfeitamente
que hoje não me fiz morta por Ele,
por Ti.

*********************************************************

Silêncio...
Alento de vida
Espírito de Amor
Sabedoria infinita...
Vem a mim desde a prudência
a sabedoria e o respeito
mas não desde a prepotência
e o desconhecimiento.
Vem a mim enchendo-me de paz
compaixão, humildades e luminosidade.
Que a tua voz minha voz é
A fim de ser escutada
através da alma e não do corpo.

*********************************************************

Às vezes meu corpo cansado está
e aparentemente dura
é aceitar Tua expressão em mim
Assim como necessito de uma grande determinação
pata a Ti a alma elevar
e, por ansiar a Ti, insone estar.
Apesar de tudo isto
em mim tranqüilo Tu te achas
consciente de Tua fortaleza
inteireza e integridade.

*********************************************************

Através de minhas mãos
belí
ssimas coisas fazes.
Atrav
és de minha boca
preciosas palavras dizes.
Atrav
és do meu coração
profundos sentimentos possuis.
Atrav
és de meus pés
elevados caminhos atinges.
Que sentido tem, portanto
que meu ego subsistindo se mantenha?

*********************************************************

Soe desde a Vida
se pode compreender a vida
Mas habitualmente todos estão mortos.

*********************************************************

Em meu caminhar
Te encontras presente
a cada instante.
Ainda assim anseio atingir
que Teu amor por mim seja tal
que me pranteies e me guies
at
é aonde desejo chegar,
À
fonte única
ao nascimento e à morte
À
imensidão desvanecida...
À
quela em que minha própria torpeza
e incapacidade de nascimento
por meu próprio pé não posso penetrar
e nem sequer desejar.

*********************************************************

Antes viajava muito
fazia turismo
visitava igrejas, museus e lugares cotizados,
Naturezas vivificantes.
Agora, um só Templo,
um só
museu, um só lugar
me tem conquistado.
A ele somente visito.
Nele somente estou.

*********************************************************

Ver a Deus
e em seus olhos penetrar
sentindo a imensidão
da divindade.
O vazio e o cheio
envoltos de amor
Mas não é possível expressar
t
ão grandioso presente.

Sobre a autora. Por Koldo Aldai Aguirretxe
"Filha do Vento"

No solo de sua austera estância, Sibila acende sua lamparina de quatro pavios. Estamos fora do mundo, isolados na montanha, rodeados de um inverno inclemente. O frio acorre ruidosamente contra sua casinha de lona. Em seu reduzido e vital espaço, uma luz tênue e um silêncio esmagador se aliam para traçar o fio de sua vida, de seu testemunho pioneiro. Apenas repito a pergunta.

Ela se alimenta de uma luz que Tempra com as frutas arrancadas do ar e raízes arrancadas da terra. Nas tribos dakota a haveriam batizado como a que escuta o vento, mas me consta que seus ouvidos afiados alcançam também outros mistérios. Escuta-o a cada noite, quando seus filhotes dormem e escreve seus contos à luz de uma lamparina de azeite. O ar da montanha lhe traz inspiração desde distantes esferas até seu refúgio à beira da Serra de Gredos. Seus relatos têm o tamanho do sonho de seus filhos e alguns esticaram suas páginas até o amanhecer. O ritmo é marcado também pelo vento? piano”, alegro”ou trepidante, segundo chicoteie com menos ou mais força as paredes finas de lona.

Tem duas criaturas que apenas veste, não vacina, tampouco empurra à escola. Além do murmúrio da terraalcançou também seu palpitar, seus delírios de gozo, suas noites de sofrimento... Tudo isso vai encerrando em livros que a Mandala” está editando, Relatos e ensaios que vão testemunhando sua militância firme do austero, do natural, do harmonioso.

De vez em quando, pés descalços, um filho em cada braço, desce a montanha e reúne a tribo com a desculpa de uma conversa. Um simples pano enrolado guarda seu corpo moreno dos olhares curiosos. Ante um público ávido, reparte o sussurro do vento, o segredo da vida simples e desejo de infinito.


Vive nua a metade do ano, mas lhe apetece a pureza. Marchou com os pés descalços até Deus pela via reta sem doutrinários, nem muletas, nem gurus, nem intermediários


Não tem água encanada, nem luz, porém seus olhos arremetem quilowatts de brilho. Atendeu ao sopro de um vento que a privou de tudo, mas que em troca deixou, junto à porta de sua casa de lona, sementes de eterna felicidade. Desde então, não pára de semear. Reúne tribos por todas as partes. Abre suas mãos e esparge sementes puras, não manipuladas, preciosos grãos de confiança no próprio eu, de força interior, de absoluto compromisso de entrega incondicional à vida…

Chama-se Sibila. Para mais detalhes, interpela e pergunta ao vento.